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Geralmente define-se doente em fase terminal como o que, tendo uma doença crónica avançada e progressiva que não responde aos tratamentos curativos, tem uma sobrevivência esperada inferior a 6 meses. Dito isto, parece óbvio que perante um doente assim, o objectivo do tratamento deve ser diferente do prestado a um jovem de 20 anos que surge num serviço de urgência na sequência de um acidente de moto, para dar um exemplo extremo.

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